Inspirado na obra Ciscos do artista visual alagoano Pedro Lucena
EmCiscos envolve a parceria de diversos artistas e setores da produção cultural de Alagoas. A concepção do projeto é de Eris Maximiano e Flávio Rabelo, que também assinam juntos a encenação. Amigos pessoais de Pedro Lucena desde antes do início de sua trajetória artística, os diretores enxergaram ainda nos esboços da obra Ciscos uma potencialidade cênica que parecia pedir para se dilatar além das duas dimensões. Surge então a parceria com o Instituto Eu Mundaú que passa a ser proponente e gerenciador do projeto por ter-se encantado com seu alcance e com a forma como se alimenta e mistura, a seu modo, diferentes linguagens.
Teatro, dança, performance, instalação e intervenção urbana são algumas das fontes de um trabalho que tem na participação da plateia seu motor de condução. No elenco, Fátima Farias e Igor de Araújo da Cia. Ganymedes e Jorge Schutze da Cia. LTDA. Compõem ainda a equipe de criação do trabalho Magnun Ângelo da Cia. do Chapéu, que realizou a assistência de direção, Marcelo Marques da Ganymedes/Gato Zarolho, com os estudos de sonoridades, e a artista multimeios Renata Voss, que assina o material gráfico.
A reunião deste coletivo não seria possível sem o fundamental apoio do Programa de Cultura do Banco do Nordeste. Para além do fortalecimento das relações entre os envolvidos diretamente no processo, e o consequente desenvolvimento artístico gerado pelos desafios enfrentados, acreditamos ainda que a realização de EmCiscos se firma pela apropriação do espaço simbólico da rua, estabelecendo ecos sutis que se espalham no próprio fluxo cotidiano da cidade.
O trabalho teve suas primeiras apresentações marcadas para os dias 30 e 31 de agosto, na Praça Sinimbu, Maceió/AL. Nesta ocasião participaram da 8ª Edição do Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas – Visões Urbanas. Haverá ainda nesta primeira temporada mais oito apresentações tanto em Maceió, como em cidades do interior do Estado de Alagoas.
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